Consumidor continua sem confiança na economia do Brasil pós golpe

Apesar da tentativa da grande mídia em ajudar o governo ilegítimo de Michel Temer para tentar convencer o povo de que a economia está em recuperação, os brasileiros dão sinais claros de que não estão mais caindo nesse engodo. Prova disso é que a confiança do consumidor encerrou o ano de 2017 em queda.
Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o ICC (Indicador de Confiança do Consumidor) encerrou o mês de dezembro de 2017 com 40,9 pontos, queda de um ponto em comparação com o mês anterior, quando o índice se encontrava em 41,9 pontos, mesmo patamar do início do ano. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que abaixo de 50,0 pontos significa um predomínio da percepção negativa tanto com relação à economia como das finanças pessoais.
Um dos componentes que formam o Indicador de Confiança é o Indicador de Percepção do Cenário Atual, que mede a avaliação que os consumidores fazem do momento presente da economia e da própria vida financeira. Nesse caso, o índice também caiu, fechando dezembro em 29,9 pontos, abaixo dos 30,7 pontos que vigorava em novembro.
Em termos percentuais, 84% dos consumidores avaliam de forma negativa o atual momento da economia contra apenas 2% que a consideram boa. Outros 13% têm uma visão neutra a respeito. Quando o assunto se detém ao estado atual de sua própria vida financeira, a avaliação positiva é de apenas 12% dos entrevistados, contra 43% de pessimistas e 45% dos que possuem uma visão neutra.
O desemprego ainda é o principal vilão daqueles que consideram suas finanças em momento crítico: 33% atribuem à desocupação a principal causa do pessimismo. A dificuldade em pagar as contas também pesa, igualmente citada por 33% da amostra. A queda da renda familiar ficou com 14%, ao passo que 13% tiveram algum imprevisto que acabou afetando as finanças de casa.
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